segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Resoluções de ano novo


Todo ano as pessoas fazem várias promessas para o novo ano, mas maioria não cumpre. Isso se deve primeiramente por fazerem metas difíceis de serem realizadas, muito abrangentes ou que a pessoa não queira realmente realizar.
O importante é tentarmos sempre melhorar nossa saúde e nossa mente.
Seguem algumas sugestões. Mas lembrem-se para funcionar faça planos específicos, determine datas e envolva toda a família.

Faça musculação pelo menos 2 vezes por semana.
Pare de assistir TV.
Coma chocolate com no mínimo 65 % de cacau. 
Medite todos os dias.
Faça acupuntura.
Passe mais tempo com sua família.
Entre em contato com um velho amigo que você não veja há algum tempo.
Leia para seus filhos quando eles pedirem.
Mantenha sua mesa limpa.
Pare de contar calorias.
Faça um exame de sangue completo.
Corrija seus níveis de vitamina D.
Ouça mais músicas.
Pare de beber refrigerante.
Gaste menos tempo no Facebook.
Faça caminhadas.
Cozinhe sua própria comida.
Critique menos os outros.
Seja mais produtivo, trabalhe menos horas.
Aprenda a evitar micotoxinas.
Faça uma gestão do seu stress.
Aprenda a falar em público.
Pare de consumir adoçantes artificiais.
Escale uma montanha.
Leia mais livros.
Torne-se mais autossuficiente.
Faça as pazes com alguém que você está com raiva.
Corrija sua postura.
Pare de correr maratonas.
Pare de comer glúten.
Pare de se intoxicar (procure pastas de dente sem flúor, shampoo sem parabeno, desodorante sem alumínio e filtro solar livre toxinas).
Escreva um livro.
Limpe o ar do seu quarto (use ar condicionado com filtro EPA, use um ozonizador).
Faça yoga.
Acompanhe o blog Noolife.
Jogue fora a margarina e compre manteiga.
Jogue fora o óleo de canola e compre óleo de coco.
Pare de se enganar, vinho não é uma bebida saudável. Aprenda a beber sem dor de cabeça.
Matricule-se naquele curso que você queria fazer.
Pare de correr atrás das pessoas que não fazem questão de estarem com você.
Seja grato.

sábado, 12 de dezembro de 2015

Café





Se você é uma pessoa que toma café assim que acorda, você não está sozinha, muitas pessoas no mundo todo dizem que nem acordam antes da primeira xícara de café. Eu não sou uma dessas pessoas, meu dia começa com água com limão e sal rosa mas 15 minutos depois vem meu primeiro café do dia, com manteiga e óleo de coco.

Ao contrário do que muitos ainda dizem o café é uma bebida saudável e um estimulante cerebral, alguns autores o consideram até um nootrópico.

Polifenóis são largamente encontrados nos alimentos de origem vegetal e compostos em sua maior parte pelos ácidos hidroxinâmicos. O ácido caféico é o maior representante destes, estando presente nos alimentos, principalmente, como ácido clorogênico. Café e frutas são as maiores fontes de ácido clorogênico na alimentação e estudos epidemiológicos têm sugerido a associação entre o consumo destes alimentos e a prevenção de doenças. 

Os cientistas estão começando a aprender como o ácido clorogênico, pode ser diretamente ligado a um efeito anti-diabético. A investigação tem mostrado que substancialmente interfere com a síntese e libertação de glicose.

O ácido clorogênico também diminui o pico hiperglicêmico associada com a ingestão de carboidratos. Isso resulta em uma diminuição na atividade da insulina, e uma reduzida acumulação de tecido adiposo.

Um número impressionante de estudos têm demonstrado uma forte associação entre maior consumo de café e um risco significativamente reduzido da maioria das doenças crônicas, incluindo diabetes, doenças cardiovasculares, câncer, doença de Alzheimer, entre outras.

Café reduz o risco de pedras nos rins 
Café com cafeína reduz a incidência de cálculos biliares 
Impulsiona a perda de peso 
Para os atletas, a cafeína reduz a dor muscular
Tomar café 2 horas antes do exercício melhora a asma induzida pelo exercício.
A cafeína aumenta em até 40% a eficácia dos analgésicos contra dores de cabeça. A cafeína também ajuda o corpo a absorver os medicamentos dor de cabeça mais rápido
Diminui o risco de alguns tipos de canceres

Nem todos os cafés fornecem a mesma proteção contra doenças crônicas. A disponibilidade de polifenóis varia de acordo com o tempo que os grãos são torrados e do próprio método de torrefação.

A torra do café causa progressiva destruição e transformação do ácido clorogênico com cerca de 8 a 10% de perda comparada a 1% de perda no extrato seco. A infusão doméstica e a fabricação do café instantâneo extraem muito deste ácido.

Prefira o café feito em prensa francesa ao coado, pois o coado acaba retendo óleos como o cafestol e o kahweol que agem como anticancerígenos.


Não são consistentes os dados sobre hiperlipidemias e o consumo e/ou abstenção de café, mesmo filtrado, na redução ou aumento das concentrações dos lipídios sanguíneos. Já em relação ao café verde, os estudos sugerem ação benéfica deste na hipertensão, hiperlipidemia e no estresse oxidativo.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Natal é época de vinho


Eu adoro vinho, mas ele e outras bebidas alcoólicas tem muita frutose e outros açúcares que podem se transformar em gordura, se você consumi-los durante as refeições. 


O vinho também é na verdade apenas “saudável para o coração" se combinado com atividade física. Por si só, beber vinho não afeta significativamente o colesterol, glicemia, triglicérides, ou níveis de marcadores inflamatórios, como a proteína C-reativa.

O tão famoso resveratrol precisa que você consuma uma quantidade enorme de vinho para se beneficiar, convenhamos que é muito mais prático e menos arriscado tomar o resveratrol em cápsulas.

Alguns vinhos na Califórnia possuem altos níveis de arsênico. Alguns dos vinhos mais populares têm "até quatro a cinco vezes o máximo de arsênico que a Agência de Proteção Ambiental permite na água potável."


Além disso com o intuito de preservar o sabor do vinho, enólogos adicionam conservantes na fabricação do vinho, e estes conservantes são continuamente utilizados durante todo o processo de vinificação, até ao engarrafamento final.

A exposição ao gás dióxido de enxofre, comumente utilizado,é muito desagradável mesmo em muito baixas concentrações, e reações típicas são dores de cabeça, falta de ar, espirros, olhos lacrimejantes, congestão nasal e tonturas. Asmáticos são particularmente susceptíveis ao dióxido de enxofre, e o nível de dióxido de enxofre livre na maioria dos vinhos no engarrafamento, é definitivamente alta o suficiente para provocar uma reação.

Felizmente o uso de conservantes (especialmente os sulfitos - Anidrido sulfuroso, ou seja, dióxido de enxofre (SO2), também identificado pelo código INS 220.) tem sido uma preocupação para os consumidores de alimentos por muitos anos e muitos produtores têm tentado remover de seus produtos. Mas é quase impossível produzir vinhos de alta qualidade sem o seu uso.

Os limites máximos autorizados de sulfitos variam muito de país para país, a União Europeia, os limites permitidos são: 160 mg/litro para vinhos tintos, 260 mg/litro para vinhos brancos, 300 mg/litro para vinhos doces e 400 mg/litro para vinhos botrytizados.

Mas apesar disso eu ainda bebo vinho, não todo dia, mas em alguns momentos especiais. Para isso vale algumas dicas para evitar a dor de cabeça:

  • Beba um copo d`água para cada taça de vinho;
  • Tome um comprimido de vitamina C para diminuir a conversão do álcool em aldeído;
  • Melhore sua função hepática tomando benfotiamina (vitamina B1), ácido alfa lipóico e aumente seus níveis de glutationa (leia o artigo para saber como)
  • Tome 2 cápsulas de carvão ativado para diminuir a absorção de toxinas;
- Finalmente não exagere!




terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Nootrópicos - introdução


Se você nunca ouviu falar em “Nootrópicos”, pode se surpreender ao saber que milhões de pessoas ao redor do mundo usam estes suplementos e milhares de artigos foram publicados sobre o tema. O interesse em nootrópicos está crescendo em lugares como o Vale do Silício – região do norte da Califórnia, nos EUA, considerada a capital mundial da indústria da tecnologia, mas a maioria das pessoas não está familiarizada com o que é um nootrópico.

Pela definição da wikipedia  “Nootrópico (do grego νους nous, mente, τρέπειν trepein, dobrar) é o termo usado para descrever uma classe de compostos que supostamente aumentam o desempenho cognitivo no ser humano.”

A definição original para nootrópicos foi criada pelo Dr. Corneliu E. Giurgea que também é o inventor do Piracetam. 

Quando Giurgea começou a analisar o Piracetam, ele descobriu algumas propriedades notáveis, diferentes de qualquer outra substância conhecida na época. O Piracetam teve benefícios significativos para o desempenho mental, melhorando a memória e processamento de informação, mas foi também extremamente seguro. A substância não tinha efeitos colaterais negativos associados com estimulantes do Sistema Nervoso Central (como anfetaminas) e possuía propriedades neuroprotetoras que realmente podem melhorar a saúde do cérebro no longo prazo. 
Giurgea então formulou as seguintes normas para os suplementos serem considerados nootrópicos.

Eles devem ter 5 características:



Melhorar a aprendizagem e memória.

Ajudar o funcionamento do cérebro em condições adversas, tais como hipóxia (baixa de oxigênio) e eletrochoques.

Proteger o cérebro de danos físicos ou químicos.

Aumentar a vigilância.

Não devem ser tóxicos ou causar dependências.

Nootropicos  x estimulantes cognitivos:


A principal característica dos nootrópicos é que eles não só impulsionam as funções cerebrais relacionadas à cognição, mas eles também têm um elemento de proteção à saúde geral do cérebro. Estas substâncias devem ser não tóxicas e com baixo risco de efeitos secundários. Sob a concepção inicial do Giurgea, nootrópicos não são estimulantes.

Isso significa que substâncias como a cafeína ou a nicotina não seriam tecnicamente nootrópicos. Hoje, é comum ver autores descrevendo a cafeína como um tipo de nootrópico, mas reconhecendo que estimulantes como a efedrina, Ritalina e Adderall são bastante diferentes da classe dos nootrópicos.

Um estimulador cognitivo é simplesmente qualquer composto que aumenta o chamado processamento intelectual. Todos os nootrópicos são potencializadores cognitivos, mas nem todos os estimuladores cognitivos são nootrópicos. Drogas inteligentes, tais como Ritalina e Adderall podem ser classificadas como potencializadores cognitivos porque eles podem ajudar a melhorar o desempenho mental. No entanto, devido ao seu risco de efeitos secundários negativos e devido à natureza estimulante dos seus mecanismos de ação, eles não seriam considerados nootrópicos. Esta é uma linha que é frequentemente desfocada, mas continua a ser uma das distinções mais importantes que se faz a família dos nootrópicos.

Protetor Solar

Chegando o verão e as férias de fim de ano, estaremos mais expostos ao sol e aos seus benefícios como a síntese de vitamina D e aumento de serotonina. Por outro lado, a radiação solar atua na pele causando desde queimaduras até fotoenvelhecimento e aparecimento dos cânceres da pele. Várias alterações de pigmentação da pele são provocadas pela exposição solar, como as manchas, pintas e sardas. A pele fotoenvelhecida é mais espessa, por vezes amarelada, áspera e manchada.

A exposição da pele a raios solares ultravioleta (UV) do tipo A (UVA) e/ou B (UVB), bem como a emitidos no comprimento de onda na faixa da luz azul (430 a 500 nm), resulta em reações químicas e biológicas denominadas de estresse foto-oxidativo. Biomoléculas celulares como lipídios, proteínas e DNA podem ser afetadas por danos foto-oxidativos, o que resulta em eritema (vermelhidão), envelhecimento precoce da pele, desenvolvimento de fotodermatoses e câncer de pele.

Câncer


Vários pesquisadores descobriram que o uso regular de protetor solar reduz o risco de carcinoma de células escamosas (Gordon 2009, Pols van der 2006) e diminui a incidência de ceratose actínica - alterações da pele induzido pelo sol que pode avançar para carcinoma de células escamosas (Naylor 1995, Thompson 1993 ).

Os pesquisadores não encontraram fortes evidências de que o uso de protetor solar previne o carcinoma basocelular (Verde 1999, Pandeya de 2005, Pols van der 2006, caçador 1990, Rosenstein 1999, Rubin, 2005).

Paradoxalmente, pessoas que trabalham ao ar livre relatam taxas mais baixas de melanoma do que as que trabalham em interiores (Radespiel-Troger 2009). Taxas de melanoma são mais elevadas entre pessoas que vivem em cidades do norte americanas com menos intensidade UV durante todo o ano do que entre os moradores das cidades mais ensolarados. Os pesquisadores especulam que níveis mais altos de vitamina D para pessoas com exposição solar regular pode desempenhar um papel na redução do risco de melanoma (Godar 2011, Newton-Bishop 2011, Campo 2011).

O consenso entre os pesquisadores que estudam o câncer de pele é que as pessoas podem reduzir o risco de melanoma evitando queimaduras solares, mas não a exposição ao sol (Planta 2011).

O problema dos filtros


Dermatologistas da Universidade de Stanford, concluíram que as pessoas que usam protetor solar frequentemente tiveram mais queimaduras solares do que as pessoas que relataram o uso de protetor solar pouco frequente, mas usavam chapéus e roupas para se proteger do sol (Linos de 2011). Na Suécia, o aumento do uso de protetor solar foi ligado a um maior número de queimaduras em crianças (Rodvall 2010). Vários outros estudos sobre o uso de protetor solar descobriram que as pessoas que usam filtro solar se expõem por mais horas ao sol.

Os protetores solares não são tão bons como deveriam ser. Protetores solares não protegem completamente a pele. Os protetores solares foram inventados para as queimaduras solares e são comumente classificados pelo SPF, que descreve a capacidade do produto para evitar a queima por raios UVB, que representam apenas 3 a 5 por cento da radiação UV que atinge a superfície da terra.

Os raios UVA, pelo contrário, podem ser igualmente nocivos, sem causar vermelhidão na pele. A radiação UVA penetra mais profundamente no corpo do que UVB e pode causar um tipo diferente de danos no DNA (Cadet 2009).

Quando as pessoas usam protetor solar corretamente para evitar queimaduras solares, muitas vezes estendem seu tempo no sol. Eles podem evitar queimaduras, mas acabam com a exposição cumulativa aos raios UVA, que infligem danos mais sutis (Autier 2009, Lautenschlager 2007).

O protetor solar ideal seria deveria permitir um nível de proteção semelhante de UVB e UVA (Diffey 2009, Osterwalder 2010). 

Teoricamente um fotoprotetor com fator de proteção solar (FPS) 2 até 15 possui baixa proteção contra a radiação UVB;  o FPS 15-30 oferece média proteção contra UVB, enquanto os protetores com FPS 30-50 e oferecem alta proteção UVB. Produtos  com fatores superiores a 50 FPS não devem ser utilizados pois apresentam maiores quantidades de produtos tóxicos e não protegem muito mais que outros.

Já em relação aos raios UVA, não há consenso quanto à metodologia do fator de proteção. Ele pode ser mensurado em estrelas, de 0 a 4, onde 0 é nenhuma proteção e 4 é altíssima proteção UVA, ou em números: < 2, não há proteção UVA; 2-4 baixa proteção; 4-8 média proteção, 8-12 alta proteção e > 12 altíssima proteção UVA.  Procure por esta classificação ou por valor de PPD nos rótulos dos produtos.

Ingredientes ativos em protetores solares vêm em duas formas, mineral e filtros químicos. Cada um usa um mecanismo diferente para proteger a pele e manter a estabilidade à luz do sol. Cada um pode apresentar riscos para a saúde humana.

Os protetores solares mais comuns no mercado contêm filtros químicos. Estes produtos incluem tipicamente uma combinação de dois a seis destes ingredientes ativos: oxibenzona, avobenzona, octisalato, octocrileno, homosalate e octinoxato. 

No site abaixo, você encontra os melhores filtros solares, com os ingredientes menos tóxicos.


O que posso fazer para reduzir o risco de câncer de pele?


- Não use protetor solar como uma ferramenta para prolongar o seu tempo no sol.

- Utilize bonés, camisetas e óculos de sol para uma melhor proteção.

- Escolha um filtro solar com proteção UVA forte. Um fotoprotetor eficiente deve oferecer boa proteção contra a radiação UVA e UVB. A radiação UVA tem comprimento de onda mais longo e sua intensidade pouco varia ao longo do dia. Ela penetra profundamente na pele, e é a principal responsável pelo fotoenvelhecimento e pelo câncer da pele. Já a radiação UVB tem comprimento de onda mais curto e é mais intensa entre as 10h e 16h, sendo a principal responsável pelas queimaduras solares e pela vermelhidão na pele. Leia os rótulos do protetor solar. Verifique sempre os ingredientes, e evite palmitato de retinol (vitamina A) e oxybenzone.

S


   - Use protetores solares à base de titânio ou zinco, naturais ou à base de minerais que refletem os raios do sol, ao contrário de filtros solares químicos que absorvem os raios do sol. 

    - Sprays não fornecem cobertura adequada e a inalação apresenta um risco grave. 

 - Aplique o protetor solar e reaplique a cada duas horas. 

- Evite protetor solar com repelentes. Use repelentes naturais, não os tóxicos.

- Coloque na sua dieta compostos com função pró-vitamínica A, que exercem papel crítico na manutenção, crescimento e diferenciação epiteliais. O β-caroteno foi considerado inúmeras vezes um protetor solar. Estudos indicam que dietas com alimentos que apresentam elevado conteúdo de carotenoides são eficientes em fotoproteção sistêmica. O sucesso da intervenção depende da dose (acima de 20 mg) e do tempo de administração, que deve ser superior a 10 semanas (Sies & Stahl, 2004).

- Faça uso de tomate, preferencialmente cozido. Por suas propriedades químicas e biológicas, outro carotenoide com função fotoprotetora é o licopeno. Quando administrado a indivíduos saudáveis, o licopeno resultou em proteção da pele, avaliada por aumento da dose mínima de raios UV necessária para causar eritema (Stahl et al., 2005).

- Utilize também Resveratrol (amoras e uvas vermelhas), astaxantina (salmão selvagem e camarão).

- Veja o índice UV da sua cidade diariamente

- Use suplementos de Polypodium Leucotomos, ele contém compostos fotoprotetores-fenóis, moléculas de ácidos biológicos, e monossacarídeos-que impedem que os raios do sol de quebrar próprias moléculas fotoprotetores do corpo.







segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Glutationa

A glutationa (GSH) é o antioxidante mestre do corpo.
GSH é uma molécula de proteína pequena composta por ácidos 3 aminoácidos: cisteína, glutamina e glicina. 
GSH otimiza seu sistema imunológico, maximiza sua função antioxidante, apoia o seu processo de desintoxicação no nível celular, aumenta seus níveis de energia e aumenta a sua força e resistência.
Esta molécula é sintetizada no interior das células. A sua síntese irá variar de acordo com a biodisponibilidade dos aminoácidos, particularmente da cisteína, uma vez que este aminoácido é dos três o mais escasso nos alimentos. Para além desta limitação na sua biodisponibilidade, este aminoácido apresenta na sua estrutura um componente que o caracteriza bioquimicamente, o enxofre. Este vai conferir à glutationa a capacidade de desempenhar as funções que lhe são características e de importância vital no organismo.
O nível intracelular de glutationa pode ser preditivo para a longevidade dessa célula. Face ao papel da GSH na proteção contra o estresse oxidativo e destoxificação de xenobióticos, a disponibilidade desta na forma reduzida é um fator chave para a manutenção da saúde. Quanto menor o conteúdo em glutationa numa célula, menor a probabilidade de sobrevivência dessa célula.
A Glutationa existe na forma reduzida (GSH) e oxidada (GSSG). Em células e tecidos saudáveis, mais de 90% do total de glutationa está na forma reduzida (GSH) e menos de 10% existe na forma oxidada (GSSG). Um aumento da relação de GSSG/GSH é considerado indicativo de estresse oxidativo. A proporção de glutationa reduzida de glutationa oxidada dentro das células é frequentemente utilizada como uma medida de toxicidade celular.
Como aumentar os níveis de glutationa:
Visto que a glutationa é uma proteína e como tal é quebrada durante a digestão, suplementos de glutationa orais não funcionam muito bem.
Alimentos ricos em glutationa podem ajudar, como os aspargos e o abacate.
Mas a maior parte da glutationa destes alimentos, assim como suplementos orais de glutationa, é quebrada no trato digestivo e não pode efetivamente aumentar os níveis de glutationa celular. Embora incluir alimentos com alto teor de glutationa em sua dieta seja benéfico.
Como eu disse acima glutamina e glicina estão prontamente disponíveis na maioria das dietas ocidentais; cisteína, no entanto, é um fator limitativo da produção de GSH.
Uma razão para isso é que a cisteína não sobrevive muito bem à digestão. A maioria da cisteína é quebrada ou alterada em algum lugar ao longo da viagem desde a boca até a célula. É por isso que é importante consumir cisteína em uma forma resistente.

Whey protein contém três proteínas altamente bioativas: lactoferrina, albumina e alfa lactalbumina. Estas proteínas contêm quantidades excepcionais de cisteína. E o mais importante, na forma em que pode entrar nas células: cada molécula de cisteína é ligada com a outra molécula de cisteína por uma ligação dissulfureto ou uma ponte.
Esta unidade emparelhada é agora chamada cistina. Cistina pode facilmente entrar na célula, onde se decompõe em duas moléculas de cisteína e participa na formação de glutationa.
Estas pontes dissulfeto são muito frágeis e facilmente desnaturadas por calor ou estresse mecânico. A pasteurização do leite desnatura esta molécula.
Para o whey ser eficaz no aumento da glutationa, ele deve ser mantido não desnaturado, sem aquecimento e inalterado em todos os momentos durante o processo de fabricação.
Cisteína está disponível como um suplemento de lojas de produtos naturais e farmácias. Ele normalmente é rotulado como “L-cisteína”.
A ciência tem provado que suplementar cisteína pode de fato aumentar a glutationa intracelular, especialmente em casos de grave esgotamento da glutationa.
No entanto, cisteína como um suplemento pode promovero aumento de homocisteína e pode ser potencialmente tóxico. A sua absorção na corrente sanguínea é limitada, pois é facilmente oxidado no trato digestivo. Oxidação adicional na corrente sanguínea leva à formação de sub-produtos potencialmente tóxicos, alguns dos quais podem conter um oxidante altamente reativo - radicais hidroxilo.
Devido ao potencial de toxicidade não é recomendado que se utilize suplementos de L-cisteína sem estrita supervisão médica.
N-acetil-cisteína (também conhecida como NAC), é uma variante da L-cisteína. Esta variação na estrutura molecular permite que cisteína sobreviva no trato digestivo e entre nas células, aumentando assim a biodisponibilidade da cisteína.
A terapia NAC tem dois problemas comuns: é uma droga farmacêutica que tem certa toxicidade, e os níveis de glutationa induzida pela NAC atingem um pico rápido e declinam em poucas horas.
O consumo de enxofre também pode contribuir para o aumento da glutationa.
O enxofre dietético na forma de sulfatos pode vir da água mineral rica.
Todos nós já ouvimos falar sobre fontes termais de enxofre e banhos (assim como a água do mar) que foram utilizados durante séculos para tratar doenças de pele e digestivas, para aliviar a dor da artrose e artrite, diminuir a inflamação, aliviar a asma e relaxar o corpo e a mente.
O suplemento MSM  (methylsulfonylmethane or dimethylsulfone) é uma fonte natural de enxofre orgânico derivado de sulfureto de dimetilo e pode ser facilmente assimilado pelo organismo. 
MSM é geralmente considerado seguro e não tóxico nas doses recomendadas, uma vez que o corpo usa apenas o que ele precisa e elimina naturalmente qualquer excesso. 
Suplementos MSM não devem ser confundidos com fármacos derivados de sulfa, ou com sulfitos, formas inorgânicas de enxofre, que são utilizados como conservantes de alimentos para ajudar a manter a cor e prolongar a vida de prateleira. 
Alguns fitoquímicos encontrados no brócolis, couve-flor, couve e couve de Bruxelas, contribuem para aumentar os níveis de glutationa. Algumas especiarias - por exemplo, açafrão, canela e cardamomo - tem compostos que podem ajudar a restaurar os níveis saudáveis de GSH. No entanto, a investigação sobre o papel desses compostos fitoquímicos na produção de glutationa é limitada a estudos com animais e estudos de cultura de células.
O ácido alfa-lipóico, um composto com diversas funções que atua como um antioxidante, que neutraliza várias toxinas, incluindo metais pesados atua como uma co-enzima para a reciclagem de outros antioxidantes incluindo a glutationa e também a vitaminas C e E. É produzido no corpo, mas também está disponível como um suplemento. Ela desempenha um papel importante na conversão de glutationa a partir da sua forma oxidada. Esta capacidade de ácido lipóico para melhorar a função glutationa leva a melhores níveis de GSH.
A glutamina é o segundo aminoácido mais importante na produção de glutationa após a cisteína. Os estudos têm mostrado que, quando tomado por via oral ou por via intravenosa a glutamina aumenta as concentrações de glutationa. A glutamina é essencial para o metabolismo e manutenção de músculos.
A melatonina, um hormônio conhecido para regular o sono, produzido pela glândula pineal no cérebro é liberada no sangue durante a noite e sua produção é muito afetada pela luz. A melatonina é também um poderoso antioxidante e desempenha um papel na estimulação de outros antioxidantes. A melatonina aumenta os níveis de GSH em muitos tecidos, incluindo os do cérebro, fígado, músculo e no soro sanguíneo.
Cardo de leite- Thistle Milk - uma planta usada por muitos séculos para tratar várias doenças hepáticas possui um componente ativo chamado silimarina, que impede a peroxidação lipídica da GSH e mantém os seus níveis.
A vitamina C aumenta a glutationa, ajudando o organismo fabricá-lo.
A vitamina E e C também reciclam a glutationa.
Vitaminas B6, B12, B1 e B2 também são necessárias na síntese de glutationa.

O Folato tem o papel de desviar a cisteína, preferencialmente, para a produção de glutationa, em vez de produção de homocisteína.

Omega 3 como escolher o seu


Os ácidos graxos essenciais (AGE) não são produzidos pelo nosso corpo, devendo ser adquiridos através da dieta. São conhecidos como Ômega 3 (ácido lfa linoleico ALA) e Ômega 6 (ácido linolênico AL). 

AL está presente nos óleos de milho e soja e ALA nos óleos de linhaça e de animais marinhos.
Estes ácidos graxos devem se transformar em substâncias biologicamente mais ativas, com funções especiais no equilíbrio homeostático e em componentes estrutural das membranas celulares do tecido cerebral e nervoso.

A alimentação bem balanceada deve ter uma relação ômega 6/3 inferior a 4:1. 

Os ácidos graxos polinsaturados ômega 3 EPA (eicosapentaenoico C20:5n3) e DHA (docosahexaenoico C22:6n3) são formados a partir do ALA. Acontece que o organismo humano não tem grande capacidade de realizar essa transformação, por isso a ingestão deles prontos na forma de óleo de peixe de águas frias ou óleo de Krill é melhor que a suplementação com óleo de linhaça.

O pescado de origem marinha tem como característica os baixos teores dos ácidos linoléico, mas com elevados teores de ômega 3 quando comparados com os peixes de água doce. A composição, a distribuição e a relação entre os ácidos graxos das séries ômega 6 e ômega 3, nos peixes, sofrem influencias basicamente de três fatores: genéticos (espécies, etapa de desenvolvimento), ambientais (temperatura e salinidade) e, especialmente, nutricionais. Por isso o salmão criado em águas quentes e alimentado com ração possui pouco ômega 3.

A composição dos ácidos graxos dos peixes de água doce é caracterizada por elevada proporção de ômega 6, especialmente os ácidos linoléico e araquidônico e a relação total entre ômega 3/ômega 6 de ácidos graxos é inferior aos dos peixes marinhos variando de 1 até 4, aproximadamente.

O peixe brasileiro com melhor qualidade de ômega 3 é a sardinha. Pereira e colaboradores (2005), na busca de informações sobre a qualidade da sardinha (Sardinella brasiliensis) consumida na cidade de São Paulo-SP, analisaram amostras em diversas condições de conservação concluindo que apenas a sardinha fresca, comercializada na CEAGESP, apresentou condições de consumo adequadas.

Muitos me perguntam como escolho um bom ômega 3. A reposta não é simples, pois existem mitos no mercado e muitos estão oxidados o que não é bom. Para começar eu prefiro óleo de Krill ou de salmão selvagem. 

Existem várias formar de se verificar se o ômega é bom, você pode abril a cápsula e cheirar para ver se tem cheiro ruim (oxidado), pode colocar no congelador (ômega 3 não congela) ou pode fazer como eu, realizar exame um exame de sangue para ver como estão suas taxas.

A capacidade de um indivíduo para absorver e metabolizar os ácidos graxos essenciais, pode variar de pessoa para pessoa, dependendo de um número de fatores. Cada pessoa é única, com diferenças na digestão, absorção, distribuição nos tecidos, e do metabolismo celular. Variações na dieta, peso corporal, e genética também influenciarão níveis em circulação.

Esse exame ajuda a verificar a dosagem e irá determinar se o seu habito nutricional ou suplemento estão a funcionando eficazmente. Para verificar a dose é necessário estar em uso do suplemento por pelo menos 4 semanas.

Em regiões onde o consumo de frutos do mar é relativamente elevada e as taxas de doenças cardiovasculares são relativamente baixos (como o Japão ea Gronelândia ) , as pessoas muitas vezes têm níveis totais de ômega-3 maiores que 15. Um nível saudável de ômega-3 é de 10% ou mais.

Embora os ácidos graxos ômega -6 sejam essenciais para a nossa saúde, ocorre um excesso na dieta da maioria das pessoas. Óleos vegetais tais como milho, soja e alimentos processados ​​ são contém grandes quantidades de ácido linoleico, que é convertido no corpo em ácido araquidônico (AA), promovendo um ambiente pró-inflamatório. Níveis de ômega -6 devem ser inferiores a 38 % de ácidos graxos totais. AA em particular, tem um valor ótimo inferior a 9 %.

A relação AA: EPA fornece um indicador mais específico do equilíbrio entre os ácidos graxos ômega -6 e ômega -3 ácidos em circulação. Quando esta proporção é maior existe um ambiente pró-inflamatório. A proporção ótima de AA: EPA está em torno de 1,7.

Ácido elaídico é a principal gordura trans em óleos vegetais hidrogenados. Os ácidos graxos trans podem ser encontrados em alimentos obtidos a partir de animais ruminantes e em alimentos que contêm gordura vegetal parcialmente hidrogenada, como os "fast food". O consumo dos ácidos graxos trans é maior nos Estados Unidos, no Canadá e em países da Europa e menor no Japão e em países do Mediterrâneo.

Abaixo o exame que eu realizei pelo DASA (Sérgio Franco aqui no Rio). Definitivamente preciso diminuir meus níveis de AA.
http://www.alvaro.com.br/exame/visualizar/indice-omega-3-hematie-omega3

PERFIL ACIDOS GRAXOS - OMEGA RATE  
OMEGA RATE
  Metodo: Cromatografia Gasosa

ACIDOS GRAXOS SATURADOS

MIRISTICO (C14:0) :0,4 %
  Valores de Referencia: 0,13 a 0,67%

PALMITICO (C16:0) :26,4 %
  Valores de Referencia: 2,5 a 32,8%

ESTEARICO (C18:0) :17,9 %
  Valores de Referencia: 17 a 21,45%

ACIDOS GRAXOS TRANS

ELAIDICO (1-C18:In9) :0,13 %
  Valores de Referencia: 0,9 a 1,16%


ACIDOS GRAXOS MONOINSATURADOS

PALMITOLEICO (C16:In7) :0,35 %
  Valores de Referencia: 0,1 a 0,3%

OLEICO (C18:In9) :16,3 %
  Valores de Referencia: 14,7 a 19,8%

ACIDOS GRAXOS DE CADEIA LONGA OMEGA 6

LINOLEICO (C18:2n6) ESSENCIAL :11,8 %
Valores de Referencia: 8,6 a 13,2%

DIHOMO-GAMA LINOLENICO (C20:3n6) :1,1 %
  Valores de Referencia: 0,95 a 2%

ARAQUIDONICO (C20:4n6) :14,1 %
  Valores de Referencia: 10 a 16%

GAMA-LINOLENICO (C18:3n6) :0,09 %
  Valores de Referencia: 0,04 a 0,5%


ACIDOS GRAXOS DE CADEIA LONGA OMEGA 3

ALFA-LINOLENICO (C18:3n3) ESSENCIAL :0,12 %
  Valores de Referencia: 0,04 a 0,16%

EICOSAPENTAENOICO (C20:5n3) :2,4 %
  Valores de Referencia: 0,6 a 2,3%

DOCOSAEXAENOICO (C22:6n3) :7,9 %
  Valores de Referencia: 3,1 a 8,5%

RAZOES

INDICE OMEGA 3 :10,3 %
  Valores de Referencia: Superior a 4%

n6/n3 :2,6
  Valores de Referencia: 2,7 a 6%

ESTEARICO/OLEICO :1,0
  Valores de Referencia: Superior a 1,1


INFLAMACAO, PRECURSORES DE EICOSANOIDE

OMEGA6/OMEGA3 :2,60
  Valores de Referencia: 2,7 a 6

ARAQUIDONICO (C20:4n6) :14,1 %
  Valores de Referencia: 10 a 16%

ARAQUIDONICO/EICOSAPENTAENOICO :5,88
  Valores de Referencia: Inferior a 10

ARAQUIDONICO/DIHOMO-GAMA-LINOLENICO :12,82
  Valores de Referencia: 5,5 a 13,1



FLEXIBILIDADE E PLASTICIDADE DA MEMBRANA

SATURADOS/POLI-INSATURADOS :0,83
  Valores de Referencia: 0,6 a 1

SATURADOS :44,72 %
  Valores de Referencia: 45,5 a 51,4%

PALMITOLEICO (C16:In7) :0,35 %
  Valores de Referencia: 0,1 a 0,3%

1/DOCOSAEXAENOICO :0,13 %
  Valores de Referencia: Inferior a 0,3%


DINAMICA DA INSULINA

LINOLEICO/(ARAQ+DIH-GAMA-LINOLENICO) :0,78
  Valores de Referencia: 0,4 a 0,8

1/DOCOSAEXANOICO :0,13 %
  Valores de Referencia: Inferior a 0,3%