Noolife
Blog destinado a melhorar a capacidade do corpo e da mente humana.
sábado, 27 de fevereiro de 2016
Os 7 líquidos mágicos
Eu nunca acreditei em mágica, muito menos quando se refere a dieta. Magia é o que várias dessas revistas sensacionalistas usam, com dietas da moda, sucos detox para perder 5Kg em uma semana e outras formulas que segundo elas deixaram aquela modelo da capa com aquele corpo.
Mas essas formulas não só engordam o bolso dos editores mais também as pessoas que acreditam nelas e ficam fazendo o efeito sanfona.
Não se enganem, uma vida saudável, exige esforço, dedicação e dinheiro. Comidas saudáveis normalmente são caras e trabalhosas, exercício físico é obrigatório e tempo para meditar e relaxar tem que ser criado.
Por isso quando eu digo que não vivo sem esses 7 líquidos, meus amigos dizem que são mágicos, pois são baratos, fáceis de serem colocados no dia a dia e alguns apesar de trabalhosos podem ser congelados para o mês inteiro.
Vamos a eles:
1- Limonada suíça com sal rosa. Começar o dia com limão prepara o intestino para o dia, o limão apesar de se ácido tem metabolização alcalino e a pitada de sal rosa leva os minerais que seu corpo precisa para começar o dia. Nada de comer banana no café da manhã, seu corpo precisa de sódio para acordar, não potássio. A casca do limão ainda é rica em hesperidina, flavonoide que faz muito bem para seu sistema circulatório.
2- Café com manteiga, óleo de coco e canela. Bulletproof, café turbinado, são vários nomes. A verdade é que eu não vivo mais sem ele. Costumo tomar uns 20 minutos após a limonada e é meu único café da manhã. Já falamos aqui sobre café e como este faz bem. Quando batido no liquidificador com gorduras boas fica incrível, uso canela pois este não pode ser adoçado, nem com adoçante para evitar pico de insulina.
3-Molho para almoço. Todo mundo sabe como especiarias fazem bem, então vamos colocá-las todas juntas e usar em um molho sobre a comida. A base que eu uso é uma parte de vinagre de maça orgânico para 3 de azeite extra virgem. Coloco em um pote de vidro desses de óleo de coco vazio e adiciono um saquinho inteiro de cúrcuma, um pouco de pimenta do reino em pó, um pouco de pimenta fresca, em pedaço de gengibre, uns 3 dentes de alho cru e um pouco de sal rosa. Fica a gosto de cada um, molho com várias propriedades maravilhosas.
4-Bone broth. O caldo de osso em uma tradução livre dá trabalho pra fazer, são 30 horas em panela crock pot ou 3 em panela de pressão, mas pode ser congelados e eu nunca faço para menos de 1 mês. Na internet se encontram várias receitas, o caldo é rico em minerais, condroitina, glucosamina e colágeno. Aqui em casa eu coloco uma colher de sopa no prato no jantar, apesar de a temperatura de geladeira ele ser uma gelatina, em contato com a comida quente ele se derrete e deixa um sabor incrível.
5- Kefir. Eu uso o de água pois sou intolerante a lactose, mas qualquer um dos dois desempenha o excelente papel de repor os microorganismos intestinais. Considerado o melhor probióticos do mundo o Kefir requer cuidados e paciência mas é muito barato.
6- Matcha. Todo mundo sabe que chá verde faz bem. Contém antioxidante e L-teanina, mas o que talvez você não saiba é que quando ele está preservado na forma liofilizada (Matcha) contém muito mais.
7-Suco verde. O último é o famoso suco verde e esse ao contrários dos outros 6 acima eu não uso todos os dias. A base do meu suco verde é gel de Aloe vera e água. Eu faço uso uma semana por mês. Uso vegetais verde escuro variados e romã, a fruta é deliciosa e tem propriedades anti cancerígenas. O cuidado com o suco verde é que vegetais escuros quando crus inibem a absorção de iodo pela tireóide, por isso só uso uma semana por mês. Faço e congelo.
É claro que esses líquidos não são milagrosos, mas é uma forma de se incorporar nutrientes maravilhosos dia a dia, de uma forma prática.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
Carnes com hormônio
Você deixou de comer carne frango por causa do uso de hormônios e trocou por peixe de cativeiro?
O uso de hormônios na produção de carnes é polêmico. No Brasil, o Ministério da Agricultura não permite sua utilização na produção de animais para abate, sejam eles bovinos, suínos ou frango.
No caso dos frangos, o antibiótico é o principal problema, utilizado em quase toda a produção, tanto com objetivo terapêutico quanto de promover o crescimento, ao diminuir a população de patógenos no intestino das aves e melhorar a absorção de nutrientes. Países como a Dinamarca proibiram o uso de antibióticos em animais com a finalidade de promover o crescimento.
A tilápia tem grande precocidade reprodutiva, o que representa um problema na piscicultura (Neumann et al., 2009). A precocidade reprodutiva causa superpopulação, que, para ser controlada, exige aplicação de alguns métodos, como a masculinização por meio de hormônios esteroides masculinizantes (Popma & Green, 1990), tanto na ração como em banhos de imersão (Gale et al., 1999), para produção de população monossexual. Além disso machos apresentam maior taxa de crescimento (em torno de 30% a mais).
A adição do hormônio 17-α-metiltestosterona (MT) na ração é o método mais utilizado na reversão sexual de tilápias e pode produzir 98% de machos (Mainardes-Pinto et al., 2000) utilizando-se ração suplementada com metiltestosterona (60 mg.kg-1) por um período de 30 dias a partir do início da alimentação exógena das larvas. Banhos de imersão de larvas em solução contendo metiltestosterona para masculinização dos peixes, de acordo com outros autores (Bombardelli et al., 2007; Dias-Koberstein et al., 2007), resulta em populações com até 83% de machos.
Em 1995, foi determinado pelo Codex Alimentarius do Brasil que a testosterona não apresentava problemas para a saúde humana, desde que em doses inferiores a 2 mg.kg-1 (Palermo-Neto, 1998).
Com a alta produção de tilápia, é importante que o consumidor se assegure de que o produto a ser consumido esteja dentro dos padrões de segurança alimentar, sem riscos de efeitos residuais de hormônios esteroides.
No caso dos frangos, o antibiótico é o principal problema, utilizado em quase toda a produção, tanto com objetivo terapêutico quanto de promover o crescimento, ao diminuir a população de patógenos no intestino das aves e melhorar a absorção de nutrientes. Países como a Dinamarca proibiram o uso de antibióticos em animais com a finalidade de promover o crescimento.
As tilápias do Nilo compõem o grupo de peixes que mais cresce em termos de comercialização, especialmente pelo aumento da produção desta espécie na China e outros países em desenvolvimento, como o Brasil (HEMPEL, 2002). Possuem rápido crescimento, boa conversão alimentar e consumo de ração artificial desde a fase larval (MEURER et al., 2000), muito provavelmente devido a todas essas características positivas conseguiram contribuir com mais de 1 milhão de toneladas nas últimas estatísticas pesqueiras mundiais da FAO (2010).
A tilápia tem grande precocidade reprodutiva, o que representa um problema na piscicultura (Neumann et al., 2009). A precocidade reprodutiva causa superpopulação, que, para ser controlada, exige aplicação de alguns métodos, como a masculinização por meio de hormônios esteroides masculinizantes (Popma & Green, 1990), tanto na ração como em banhos de imersão (Gale et al., 1999), para produção de população monossexual. Além disso machos apresentam maior taxa de crescimento (em torno de 30% a mais).
A adição do hormônio 17-α-metiltestosterona (MT) na ração é o método mais utilizado na reversão sexual de tilápias e pode produzir 98% de machos (Mainardes-Pinto et al., 2000) utilizando-se ração suplementada com metiltestosterona (60 mg.kg-1) por um período de 30 dias a partir do início da alimentação exógena das larvas. Banhos de imersão de larvas em solução contendo metiltestosterona para masculinização dos peixes, de acordo com outros autores (Bombardelli et al., 2007; Dias-Koberstein et al., 2007), resulta em populações com até 83% de machos.
Em 1995, foi determinado pelo Codex Alimentarius do Brasil que a testosterona não apresentava problemas para a saúde humana, desde que em doses inferiores a 2 mg.kg-1 (Palermo-Neto, 1998).
Anabolizantes como a testosterona e trembolona muitas vezes usados na produção animal, não são permitidos na Europa, fazendo com que todo produto importado e que apresente resíduos de hormônio seja embargado. Já nos Estados Unidos, é permitido o uso de testosterona e acetato de trembolona em produtos de origem animal.
A 17-α-metiltestosterona (MT) é suspeita por causar câncer em humanos e é conhecido por induzir tumores benignos no fígado (Soe et al., 1992). Entretanto, os resultados das pesquisas não foram suficientes para proibir a utilização deste composto nas pisciculturas do Brasil.
Com a alta produção de tilápia, é importante que o consumidor se assegure de que o produto a ser consumido esteja dentro dos padrões de segurança alimentar, sem riscos de efeitos residuais de hormônios esteroides.
Mas na prática, o produtor lança mão do aumento na quantidade de hormônio utilizada quando não atinge um bom índice de inversão, na tentativa frustrada de aumentar o índice de inversão. Com isso, maior quantidade de resíduos deste hormônio é lançada no ambiente.
Acredita-se que o uso indiscriminado do hormônio provoque um impacto ambiental considerável e que isto possa trazer alguns prejuízos a curto e longo prazos para a saúde do homem e dos animais.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
Resoluções de ano novo
Todo ano as pessoas fazem várias promessas para o novo ano, mas maioria não cumpre. Isso se deve primeiramente por fazerem metas difíceis de serem realizadas, muito abrangentes ou que a pessoa não queira realmente realizar.
O importante é tentarmos sempre melhorar nossa saúde e nossa mente.
Seguem algumas sugestões. Mas lembrem-se para funcionar faça planos específicos, determine datas e envolva toda a família.
Faça musculação pelo menos 2 vezes por semana.
Pare de assistir TV.
Coma chocolate com no mínimo 65 % de cacau.
Medite todos os dias.
Faça acupuntura.
Passe mais tempo com sua família.
Entre em contato com um velho amigo que você não veja há algum tempo.
Faça jejum intermitente. (homens)
Leia para seus filhos quando eles pedirem.
Mantenha sua mesa limpa.
Pare de contar calorias.
Faça um exame de sangue completo.
Corrija seus níveis de vitamina D.
Ouça mais músicas.
Pare de beber refrigerante.
Gaste menos tempo no Facebook.
Faça caminhadas.
Cozinhe sua própria comida.
Critique menos os outros.
Seja mais produtivo, trabalhe menos horas.
Aprenda a evitar micotoxinas.
Faça uma gestão do seu stress.
Aprenda a falar em público.
Livre-se das dívidas.
Faça o dinheiro trabalhar para você.
Pare de consumir adoçantes artificiais.
Escale uma montanha.
Leia mais livros.
Torne-se mais autossuficiente.
Faça as pazes com alguém que você está com raiva.
Corrija sua postura.
Pare de correr maratonas.
Pare de comer glúten.
Pare de se intoxicar (procure pastas de dente sem flúor, shampoo sem parabeno, desodorante sem alumínio e filtro solar livre toxinas).
Escreva um livro.
Limpe o ar do seu quarto (use ar condicionado com filtro EPA, use um ozonizador).
Faça yoga.
Acompanhe o blog Noolife.
Jogue fora a margarina e compre manteiga.
Jogue fora o óleo de canola e compre óleo de coco.
Pare de se enganar, vinho não é uma bebida saudável. Aprenda a beber sem dor de cabeça.
Matricule-se naquele curso que você queria fazer.
Pare de correr atrás das pessoas que não fazem questão de estarem com você.
Seja grato.
sábado, 12 de dezembro de 2015
Café
Se você é uma pessoa que toma café assim que acorda, você não está sozinha, muitas pessoas no mundo todo dizem que nem acordam antes da primeira xícara de café. Eu não sou uma dessas pessoas, meu dia começa com água com limão e sal rosa mas 15 minutos depois vem meu primeiro café do dia, com manteiga e óleo de coco.
Ao contrário do que muitos ainda dizem o café é uma bebida saudável e um estimulante cerebral, alguns autores o consideram até um nootrópico.
Polifenóis são largamente encontrados nos alimentos de origem vegetal e compostos em sua maior parte pelos ácidos hidroxinâmicos. O ácido caféico é o maior representante destes, estando presente nos alimentos, principalmente, como ácido clorogênico. Café e frutas são as maiores fontes de ácido clorogênico na alimentação e estudos epidemiológicos têm sugerido a associação entre o consumo destes alimentos e a prevenção de doenças.
Os cientistas estão começando a aprender como o ácido clorogênico, pode ser diretamente ligado a um efeito anti-diabético. A investigação tem mostrado que substancialmente interfere com a síntese e libertação de glicose.
O ácido clorogênico também diminui o pico hiperglicêmico associada com a ingestão de carboidratos. Isso resulta em uma diminuição na atividade da insulina, e uma reduzida acumulação de tecido adiposo.
Um número impressionante de estudos têm demonstrado uma forte associação entre maior consumo de café e um risco significativamente reduzido da maioria das doenças crônicas, incluindo diabetes, doenças cardiovasculares, câncer, doença de Alzheimer, entre outras.
Café reduz o risco de pedras nos rins
Café com cafeína reduz a incidência de cálculos biliares
Impulsiona a perda de peso
Para os atletas, a cafeína reduz a dor muscular
Tomar café 2 horas antes do exercício melhora a asma induzida pelo exercício.
A cafeína aumenta em até 40% a eficácia dos analgésicos contra dores de cabeça. A cafeína também ajuda o corpo a absorver os medicamentos dor de cabeça mais rápido
Diminui o risco de alguns tipos de canceres
Nem todos os cafés fornecem a mesma proteção contra doenças crônicas. A disponibilidade de polifenóis varia de acordo com o tempo que os grãos são torrados e do próprio método de torrefação.
A torra do café causa progressiva destruição e transformação do ácido clorogênico com cerca de 8 a 10% de perda comparada a 1% de perda no extrato seco. A infusão doméstica e a fabricação do café instantâneo extraem muito deste ácido.
Prefira o café feito em prensa francesa ao coado, pois o coado acaba retendo óleos como o cafestol e o kahweol que agem como anticancerígenos.
Não são consistentes os dados sobre hiperlipidemias e o consumo e/ou abstenção de café, mesmo filtrado, na redução ou aumento das concentrações dos lipídios sanguíneos. Já em relação ao café verde, os estudos sugerem ação benéfica deste na hipertensão, hiperlipidemia e no estresse oxidativo.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Natal é época de vinho
Eu adoro vinho, mas ele e outras bebidas alcoólicas tem muita frutose e outros açúcares que podem se transformar em gordura, se você consumi-los durante as refeições.
O vinho também é na verdade apenas “saudável para o coração" se combinado com atividade física. Por si só, beber vinho não afeta significativamente o colesterol, glicemia, triglicérides, ou níveis de marcadores inflamatórios, como a proteína C-reativa.
O tão famoso resveratrol precisa que você consuma uma quantidade enorme de vinho para se beneficiar, convenhamos que é muito mais prático e menos arriscado tomar o resveratrol em cápsulas.
Alguns vinhos na Califórnia possuem altos níveis de arsênico. Alguns dos vinhos mais populares têm "até quatro a cinco vezes o máximo de arsênico que a Agência de Proteção Ambiental permite na água potável."
Além disso com o intuito de preservar o sabor do vinho, enólogos adicionam conservantes na fabricação do vinho, e estes conservantes são continuamente utilizados durante todo o processo de vinificação, até ao engarrafamento final.
A exposição ao gás dióxido de enxofre, comumente utilizado,é muito desagradável mesmo em muito baixas concentrações, e reações típicas são dores de cabeça, falta de ar, espirros, olhos lacrimejantes, congestão nasal e tonturas. Asmáticos são particularmente susceptíveis ao dióxido de enxofre, e o nível de dióxido de enxofre livre na maioria dos vinhos no engarrafamento, é definitivamente alta o suficiente para provocar uma reação.
Felizmente o uso de conservantes (especialmente os sulfitos - Anidrido sulfuroso, ou seja, dióxido de enxofre (SO2), também identificado pelo código INS 220.) tem sido uma preocupação para os consumidores de alimentos por muitos anos e muitos produtores têm tentado remover de seus produtos. Mas é quase impossível produzir vinhos de alta qualidade sem o seu uso.
Os limites máximos autorizados de sulfitos variam muito de país para país, a União Europeia, os limites permitidos são: 160 mg/litro para vinhos tintos, 260 mg/litro para vinhos brancos, 300 mg/litro para vinhos doces e 400 mg/litro para vinhos botrytizados.
Mas apesar disso eu ainda bebo vinho, não todo dia, mas em alguns momentos especiais. Para isso vale algumas dicas para evitar a dor de cabeça:
- Beba um copo d`água para cada taça de vinho;
- Tome um comprimido de vitamina C para diminuir a conversão do álcool em aldeído;
- Melhore sua função hepática tomando benfotiamina (vitamina B1), ácido alfa lipóico e aumente seus níveis de glutationa (leia o artigo para saber como)
- Tome 2 cápsulas de carvão ativado para diminuir a absorção de toxinas;
- Finalmente não exagere!
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Nootrópicos - introdução
Se você nunca ouviu falar em “Nootrópicos”, pode se surpreender ao saber que milhões de pessoas ao redor do mundo usam estes suplementos e milhares de artigos foram publicados sobre o tema. O interesse em nootrópicos está crescendo em lugares como o Vale do Silício – região do norte da Califórnia, nos EUA, considerada a capital mundial da indústria da tecnologia, mas a maioria das pessoas não está familiarizada com o que é um nootrópico.
Pela definição da wikipedia “Nootrópico (do grego νους nous, mente, τρέπειν trepein, dobrar) é o termo usado para descrever uma classe de compostos que supostamente aumentam o desempenho cognitivo no ser humano.”
A definição original para nootrópicos foi criada pelo Dr. Corneliu E. Giurgea que também é o inventor do Piracetam.
Quando Giurgea começou a analisar o Piracetam, ele descobriu algumas propriedades notáveis, diferentes de qualquer outra substância conhecida na época. O Piracetam teve benefícios significativos para o desempenho mental, melhorando a memória e processamento de informação, mas foi também extremamente seguro. A substância não tinha efeitos colaterais negativos associados com estimulantes do Sistema Nervoso Central (como anfetaminas) e possuía propriedades neuroprotetoras que realmente podem melhorar a saúde do cérebro no longo prazo.
Giurgea então formulou as seguintes normas para os suplementos serem considerados nootrópicos.
Eles devem ter 5 características:
Melhorar a aprendizagem e memória.
Ajudar o funcionamento do cérebro em condições adversas, tais como hipóxia (baixa de oxigênio) e eletrochoques.
Proteger o cérebro de danos físicos ou químicos.
Aumentar a vigilância.
Não devem ser tóxicos ou causar dependências.
Nootropicos x estimulantes cognitivos:
A principal característica dos nootrópicos é que eles não só impulsionam as funções cerebrais relacionadas à cognição, mas eles também têm um elemento de proteção à saúde geral do cérebro. Estas substâncias devem ser não tóxicas e com baixo risco de efeitos secundários. Sob a concepção inicial do Giurgea, nootrópicos não são estimulantes.
Isso significa que substâncias como a cafeína ou a nicotina não seriam tecnicamente nootrópicos. Hoje, é comum ver autores descrevendo a cafeína como um tipo de nootrópico, mas reconhecendo que estimulantes como a efedrina, Ritalina e Adderall são bastante diferentes da classe dos nootrópicos.
Um estimulador cognitivo é simplesmente qualquer composto que aumenta o chamado processamento intelectual. Todos os nootrópicos são potencializadores cognitivos, mas nem todos os estimuladores cognitivos são nootrópicos. Drogas inteligentes, tais como Ritalina e Adderall podem ser classificadas como potencializadores cognitivos porque eles podem ajudar a melhorar o desempenho mental. No entanto, devido ao seu risco de efeitos secundários negativos e devido à natureza estimulante dos seus mecanismos de ação, eles não seriam considerados nootrópicos. Esta é uma linha que é frequentemente desfocada, mas continua a ser uma das distinções mais importantes que se faz a família dos nootrópicos.
Protetor Solar
Chegando o verão e as férias de fim de ano, estaremos mais expostos ao sol e aos seus benefícios como a síntese de vitamina D e aumento de serotonina. Por outro lado, a radiação solar atua na pele causando desde queimaduras até fotoenvelhecimento e aparecimento dos cânceres da pele. Várias alterações de pigmentação da pele são provocadas pela exposição solar, como as manchas, pintas e sardas. A pele fotoenvelhecida é mais espessa, por vezes amarelada, áspera e manchada.
A exposição da pele a raios solares ultravioleta (UV) do tipo A (UVA) e/ou B (UVB), bem como a emitidos no comprimento de onda na faixa da luz azul (430 a 500 nm), resulta em reações químicas e biológicas denominadas de estresse foto-oxidativo. Biomoléculas celulares como lipídios, proteínas e DNA podem ser afetadas por danos foto-oxidativos, o que resulta em eritema (vermelhidão), envelhecimento precoce da pele, desenvolvimento de fotodermatoses e câncer de pele.
Câncer
Vários pesquisadores descobriram que o uso regular de protetor solar reduz o risco de carcinoma de células escamosas (Gordon 2009, Pols van der 2006) e diminui a incidência de ceratose actínica - alterações da pele induzido pelo sol que pode avançar para carcinoma de células escamosas (Naylor 1995, Thompson 1993 ).
Os pesquisadores não encontraram fortes evidências de que o uso de protetor solar previne o carcinoma basocelular (Verde 1999, Pandeya de 2005, Pols van der 2006, caçador 1990, Rosenstein 1999, Rubin, 2005).
Paradoxalmente, pessoas que trabalham ao ar livre relatam taxas mais baixas de melanoma do que as que trabalham em interiores (Radespiel-Troger 2009). Taxas de melanoma são mais elevadas entre pessoas que vivem em cidades do norte americanas com menos intensidade UV durante todo o ano do que entre os moradores das cidades mais ensolarados. Os pesquisadores especulam que níveis mais altos de vitamina D para pessoas com exposição solar regular pode desempenhar um papel na redução do risco de melanoma (Godar 2011, Newton-Bishop 2011, Campo 2011).
O consenso entre os pesquisadores que estudam o câncer de pele é que as pessoas podem reduzir o risco de melanoma evitando queimaduras solares, mas não a exposição ao sol (Planta 2011).
O problema dos filtros
Dermatologistas da Universidade de Stanford, concluíram que as pessoas que usam protetor solar frequentemente tiveram mais queimaduras solares do que as pessoas que relataram o uso de protetor solar pouco frequente, mas usavam chapéus e roupas para se proteger do sol (Linos de 2011). Na Suécia, o aumento do uso de protetor solar foi ligado a um maior número de queimaduras em crianças (Rodvall 2010). Vários outros estudos sobre o uso de protetor solar descobriram que as pessoas que usam filtro solar se expõem por mais horas ao sol.
Os protetores solares não são tão bons como deveriam ser. Protetores solares não protegem completamente a pele. Os protetores solares foram inventados para as queimaduras solares e são comumente classificados pelo SPF, que descreve a capacidade do produto para evitar a queima por raios UVB, que representam apenas 3 a 5 por cento da radiação UV que atinge a superfície da terra.
Os raios UVA, pelo contrário, podem ser igualmente nocivos, sem causar vermelhidão na pele. A radiação UVA penetra mais profundamente no corpo do que UVB e pode causar um tipo diferente de danos no DNA (Cadet 2009).
Quando as pessoas usam protetor solar corretamente para evitar queimaduras solares, muitas vezes estendem seu tempo no sol. Eles podem evitar queimaduras, mas acabam com a exposição cumulativa aos raios UVA, que infligem danos mais sutis (Autier 2009, Lautenschlager 2007).
O protetor solar ideal seria deveria permitir um nível de proteção semelhante de UVB e UVA (Diffey 2009, Osterwalder 2010).
Teoricamente um fotoprotetor com fator de proteção solar (FPS) 2 até 15 possui baixa proteção contra a radiação UVB; o FPS 15-30 oferece média proteção contra UVB, enquanto os protetores com FPS 30-50 e oferecem alta proteção UVB. Produtos com fatores superiores a 50 FPS não devem ser utilizados pois apresentam maiores quantidades de produtos tóxicos e não protegem muito mais que outros.
Já em relação aos raios UVA, não há consenso quanto à metodologia do fator de proteção. Ele pode ser mensurado em estrelas, de 0 a 4, onde 0 é nenhuma proteção e 4 é altíssima proteção UVA, ou em números: < 2, não há proteção UVA; 2-4 baixa proteção; 4-8 média proteção, 8-12 alta proteção e > 12 altíssima proteção UVA. Procure por esta classificação ou por valor de PPD nos rótulos dos produtos.
Ingredientes ativos em protetores solares vêm em duas formas, mineral e filtros químicos. Cada um usa um mecanismo diferente para proteger a pele e manter a estabilidade à luz do sol. Cada um pode apresentar riscos para a saúde humana.
Os protetores solares mais comuns no mercado contêm filtros químicos. Estes produtos incluem tipicamente uma combinação de dois a seis destes ingredientes ativos: oxibenzona, avobenzona, octisalato, octocrileno, homosalate e octinoxato.
No site abaixo, você encontra os melhores filtros solares, com os ingredientes menos tóxicos.
O que posso fazer para reduzir o risco de câncer de pele?
- Não use protetor solar como uma ferramenta para prolongar o seu tempo no sol.
- Utilize bonés, camisetas e óculos de sol para uma melhor proteção.
- Escolha um filtro solar com proteção UVA forte. Um fotoprotetor eficiente deve oferecer boa proteção contra a radiação UVA e UVB. A radiação UVA tem comprimento de onda mais longo e sua intensidade pouco varia ao longo do dia. Ela penetra profundamente na pele, e é a principal responsável pelo fotoenvelhecimento e pelo câncer da pele. Já a radiação UVB tem comprimento de onda mais curto e é mais intensa entre as 10h e 16h, sendo a principal responsável pelas queimaduras solares e pela vermelhidão na pele. Leia os rótulos do protetor solar. Verifique sempre os ingredientes, e evite palmitato de retinol (vitamina A) e oxybenzone.
S |
- Sprays não fornecem cobertura adequada e a inalação apresenta um risco grave.
- Aplique o protetor solar e reaplique a cada duas horas.
- Evite protetor solar com repelentes. Use repelentes naturais, não os tóxicos.
- Coloque na sua dieta compostos com função pró-vitamínica A, que exercem papel crítico na manutenção, crescimento e diferenciação epiteliais. O β-caroteno foi considerado inúmeras vezes um protetor solar. Estudos indicam que dietas com alimentos que apresentam elevado conteúdo de carotenoides são eficientes em fotoproteção sistêmica. O sucesso da intervenção depende da dose (acima de 20 mg) e do tempo de administração, que deve ser superior a 10 semanas (Sies & Stahl, 2004).
- Faça uso de tomate, preferencialmente cozido. Por suas propriedades químicas e biológicas, outro carotenoide com função fotoprotetora é o licopeno. Quando administrado a indivíduos saudáveis, o licopeno resultou em proteção da pele, avaliada por aumento da dose mínima de raios UV necessária para causar eritema (Stahl et al., 2005).
- Utilize também Resveratrol (amoras e uvas vermelhas), astaxantina (salmão selvagem e camarão).
- Veja o índice UV da sua cidade diariamente
- Use suplementos de Polypodium Leucotomos, ele contém compostos fotoprotetores-fenóis, moléculas de ácidos biológicos, e monossacarídeos-que impedem que os raios do sol de quebrar próprias moléculas fotoprotetores do corpo.
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